27/01/2010

COREOGRAFIA PARA UM MUSEU PÚBLICO, de Gabriela Vaz-Pinheiro Instalação Vídeo / Exposição


Rui Vieira

30 de Janeiro :: sábado 16h
até dia 20 de Fevereiro
Terça a Sábado das 14h00 às 20h00
Espaço Campanhã, Porto
Rua Pinto Bessa 170, r/c trás, 122 Armazém nº 4 (atrás do BANIF)


"Coreografar a fugacidade de gestos e movimentos, repetidos ou fortuitos, que caracterizam a passagem de um determinado número de pessoas por um dado espaço e num dado tempo, reflectindo em específico sobre a questão do processamento e passagem das audiências pelos museus públicos e tendo em conta que os seus “foyers” quase sempre os representam de forma simbólica. O projecto reflecte sobre os processos de análise, relacionamento e captação de audiências que todos os museus supõem, ao mesmo tempo que a presente instalação procura esbater noções de espaço "institucional" e espaço "alternativo".

A exposição apresenta material de pesquisa, como por exemplo, folhas retiradas de cadernos de apontamentos, recolhas de informação diversa junto dos museus contactados, documentos produzidos pelos participantes no processo preparatório, videos com diferentes posicionamentos no decorrer do projecto, uma peça sonora; e pretende criar um momento de contacto de um projecto in progress com a audiência que nele participou e com outras audiências. Nos objectos mostrados, desenhos, videos ou peças diversas, vive um processo continuado de reflexão sobre as questões críticas de que o projecto parte e outras que ele despoleta, desde questões basilares da origem e definção da obra de arte, às reconfigurações das noções de instituição e sistema da arte pela mão de artistas como Duchamp ou Broodthaers, à navegação do espaço museológico enquanto espaço genérico. Todos aqueles objectos são também resultado de um processamento do material e situações de trabalho com os participantes, de origem, profissões e idades muito diversas, cujo contributo permitiu testar vários aspectos das questões críticas do projecto, proporcionando também cumprir momentos de contacto com os processos de produção e institucionalização da obra de arte que de outra forma lhes estariam vedados.

Gabriela Vaz-Pinheiro é artista e investigadora que se tem debruçado sobre questões relativas ao reposicionamento de conceitos como: identidade e posições identitárias, localidade e a revogação das iconologias locais, narrativas do quotidiano, território e fluidez. Algumas destas questões tomam a forma de intervenções de carácter referencialmente contextual, tanto em Portugal como no estrangeiro.
http://publicmuseum.wordpress.com/

autoria Gabriela Vaz-Pinheiro colaboração Cristiana Rocha participantes Ana Margarida Vieira, Cristiana Costa Pereira, Daniela Sá Carmo e João, Filomena Silva Loureiro, Gustavo Abreu, Igor Borovskyy, Inês Espinhaço, Isabel Valle, Ivo Abreu, Joana Vieira de Andrade, João Granadeiro Cortesão, Margarida Roseira, Maria João Patronilho e Francisca, Marta Oliveira Rocha, Paulo Coelho de Castro, Pedro Jorge Ribeiro, Regiane Silva, Rui Moura, Samanta Pacheco Moura, Susana Maria Paiva e Wilson Costa, Vinicius Macuch Silva e Xana Miranda voz Francisca Patronilho produção executiva Núcleo de Experimentação Coreográfica equipa de produção Joana Ventura e Mafalda Couto Soares equipa técnica Patrícia Viana de Almeida, Patrícia Azevedo Santos e Rui Manuel Vieira pós-produção vídeo Cimbalino Filmes agradecimentos Diana Cardoso, Eva Ângelo, Helder Dias apoios Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e Departamento de Som e Imagem da Universidade Católica parcerias NEC, Museu de Serralves e Espaço Campanhã
Projecto financiado pelo Ministério da Cultura / Direcção-Geral das Artes

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