OFICINA com CARLA CRUZ
Datas | 15 e 16 de Março 2008
Horário | 10h - 13h / 14h30 - 17h30
Local | Núcleo de Experimentação Coreográfica
R. Miguel Bombarda, 124 r/ch Sala A - Porto
Público-alvo | Performers, artistas plásticos, público geral
N.º limite de inscrições | 18
Inscrição | 35 Euros
Amigos e associados NEC | 24,50 Euros (desconto de 30%)
Alunos do curso de mestrado em Arte e Design para o Espaço Público da FBAUP | 20 Euros
Notas:: O prazo de inscrição termina a 10 de Março.
Desistências após dia 12 de Março implicam a devolução de apenas 50% do valor pago.
Desistências a partir do 1º dia do workshop não implicam qualquer tipo de devolução.
Pequenos gestos na cidade
Acordar a cidade! Escasseando eventos espontâneos e não comerciais realizados no espaço público, percebendo que este se transforma a um ritmo acelerado em espaço privatizado sujeito a regras e regulamentos em vez de ser um lugar para a troca e diálogo entre pessoas, é necessário provocar e envolver todos a reivindicarem um maior e melhor uso do espaço público-- para que mais de que um lugar de passagem, este seja um lugar de vivência. Acordar para a cidade! Assim o faremos a partir de pequenos gestos.
A oficina terá uma componente de análise crítica de documentos escritos e expressões artísticas, e uma componente prática de acção performativa /e, ou/ plástica executada no espaço público.
26/02/2008
Ce samedi 23 février, dans le quotidien tchèque Lidove Noviny, une bulle médiatique sur le point d'exploser. Cache-cache, intervention réalisée spécialement pour ce support, portrait-performance de l'artiste au travail !
This saturday 23rd of febuary, in the czech daily newspaper Lidove Noviny, a media bubble just about to blow up. Cache-cache, a special intervention made for this publication, portrait-performance of the artist hard at work !
Amande In
20/02/2008
19/02/2008
O CORPO ATRAVESSADO PELO POEMA - o corpo como linguagem na obra de Paula Tavares (ler mais)
Dão-nos um cravo preso à cabeça
e uma cabeça presa à cintura
para que o corpo não pareça
a forma da alma que o procura
Estes versos de Natália Correia, escritos em plena ditadura, um lamento da condição censurada, não podem, no entanto, evitar uma espécie de releitura depois de 1974. Porque este é um cravo que pesa como chumbo na nossa cabeça. Nós, os primogénitos da Revolução dos Cravos. Na era de todos os pós, nós, em Portugal, somos (além de todos os outros) Pós-Revolucionários. Injectados de todas as esperanças dos nossos pais, nunca poderíamos ser mais do que uma enorme decepção. Decepção, aliás, que devolvemos com igual desprezo, mas nenhuma paixão.
Não deixa de ser irónico que, mais de trinta anos passados sobre o 25 de Abril, esta geração se reveja tão facilmente na “Queixa das Almas Jovens Censuradas”, neste corpo que não reconhecemos, que não nos serve e que é, porém, a nossa identidade. O corpo desmembrado é um corpo que nos foi dado antes de o pulverizarmos. É um corpo que nos escreve como a um texto, articulado de forma a dizer-nos que somos para jamais nos parecermos connosco quando estamos sós. A este simulacro (porque é realmente cópia sem referente) de nós próprios que mais podemos fazer senão retalhá-lo, desconstrui-lo, aniquilar-lhe o sentido? Ou talvez expô-lo, mostrar as emendas, as costuras, a cola que se esborra, as entre-linhas? Se nos mandaram cortar os pés para caberem no sapatinho, então podemos cortar qualquer coisa e juntar outra coisa, desmantelar e reordenar, reescrever a nossa identidade. E dispensamos príncipes!
Ovelhas obedientes falamos a língua do pai (conhecemos outra? não será a língua muito mais paterna que materna?), o nome/não do pai, mas escrevemos outra história (talvez Édipo e Jocasta possam viver felizes para sempre ou talvez não).
17/02/2008
14/02/2008
Um Congresso Feminista em 2008: para desafiar as estruturas patriarcais
"Em Junho de 2008, celebram-se os 80 anos do último congresso feminista que se realizou em Portugal: o 2º Congresso Feminista e da Educação. Organizado pelo Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas, coube a uma nova geração de mulheres da época fazer a abertura pela voz de Elina Guimarães.
Tal como então, a necessidade de desafiar as estruturas patriarcais da sociedade que ainda mantêm as amarras das mulheres a situações de discriminação e opressão e a importância de construir um "outro mundo possível" também feminista constituem a essência deste impulso de criar um forte movimento que conduza à realização de um Congresso Feminista em 2008.
No início do séc. XX, foi o direito de voto, o direito à educação e ao trabalho que mobilizaram intelectuais, progressistas e feministas (homens e mulheres) pelos direitos de igualdade entre homens e mulheres. O meio século do regime fascista foi um retrocesso imenso nesse caminho para a igualdade: regrediu-se em termos de educação (maior retrocesso para as mulheres, embora também tenha regredido para os homens), em termos do direito ao trabalho, à sua independência económica e aos direitos de participação política e cidadã (igualmente restringidos para os homens). Algumas organizações feministas resistiram ainda algumas décadas no fascismo como foi o caso do Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas e da AFPP Associação Feminina para a Paz, mas o regime acabaria por proibir as suas actividades, fechar as suas sedes e perseguir as suas dirigentes."
http://congressofeminista2008.org
Tal como então, a necessidade de desafiar as estruturas patriarcais da sociedade que ainda mantêm as amarras das mulheres a situações de discriminação e opressão e a importância de construir um "outro mundo possível" também feminista constituem a essência deste impulso de criar um forte movimento que conduza à realização de um Congresso Feminista em 2008.
No início do séc. XX, foi o direito de voto, o direito à educação e ao trabalho que mobilizaram intelectuais, progressistas e feministas (homens e mulheres) pelos direitos de igualdade entre homens e mulheres. O meio século do regime fascista foi um retrocesso imenso nesse caminho para a igualdade: regrediu-se em termos de educação (maior retrocesso para as mulheres, embora também tenha regredido para os homens), em termos do direito ao trabalho, à sua independência económica e aos direitos de participação política e cidadã (igualmente restringidos para os homens). Algumas organizações feministas resistiram ainda algumas décadas no fascismo como foi o caso do Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas e da AFPP Associação Feminina para a Paz, mas o regime acabaria por proibir as suas actividades, fechar as suas sedes e perseguir as suas dirigentes."
http://congressofeminista2008.org
11/02/2008
nina höchtl's new website
http://www.ninahoechtl.org/
check it out!
"The making of each work transforms the way I see myself and the world around me. Once I start engaging in the process of working I'm embarking as well upon a journey whose point of arrival is unkown to me. For me, intentions and preconceived ideas have a very limited role in the creative process. More fascinating are the impasses, the unexpected procedures, the accidents, the unwanted discoveries, as well as time wasted and useless moves. I'm thus working in different mediums, always looking for the one who is matching to mediate what I want to tell during the process of working. Out of a personal passion either I'm visiting people that fascinate me and talk with them or I'm inviting people to participate in the process of my projects.
Aside from whishing to transform and to be tranformed in making art I hope as well that the circulation of my work will contribute to redefine the notion of "audience", to be treated as active social subjects engaging with art in diverse and critical ways. The works I have been producing can be viewed in general as different attempts to deal creatively with cultural differences, both between and within. My wish is to create works that confront complexities of life in its diversity, and are thereby more likely to offer a reciprocal exploration of a social/political/emotional, and/or artistic situation; between the maker, the media and the viewer ." Nina Hoechtl
check it out!
"The making of each work transforms the way I see myself and the world around me. Once I start engaging in the process of working I'm embarking as well upon a journey whose point of arrival is unkown to me. For me, intentions and preconceived ideas have a very limited role in the creative process. More fascinating are the impasses, the unexpected procedures, the accidents, the unwanted discoveries, as well as time wasted and useless moves. I'm thus working in different mediums, always looking for the one who is matching to mediate what I want to tell during the process of working. Out of a personal passion either I'm visiting people that fascinate me and talk with them or I'm inviting people to participate in the process of my projects.
Aside from whishing to transform and to be tranformed in making art I hope as well that the circulation of my work will contribute to redefine the notion of "audience", to be treated as active social subjects engaging with art in diverse and critical ways. The works I have been producing can be viewed in general as different attempts to deal creatively with cultural differences, both between and within. My wish is to create works that confront complexities of life in its diversity, and are thereby more likely to offer a reciprocal exploration of a social/political/emotional, and/or artistic situation; between the maker, the media and the viewer ." Nina Hoechtl
09/02/2008
MIGUEL BONNEVILLE #5
performance by Miguel Bonneville
GALERIA 3 + 1
Rua António Maria Cardoso, 31 - Lisboa
[frente ao Teatro S. Luiz]
23rd February - 22h
1 rabbit outfit, 1 t-shirt, 1 pair of shorts, 1 pair of tights,
2 plastic bags, 33cl of water, 1 carrot cake, 1 blanket,
1 microphone, 1 pair of tennis shoes, 1 pair of glasses,
1 radio
Conception and Performance - Miguel Bonneville
Costume Design - MB & Ana Direito
Documental Recording – Sofia Arriscado
Thank You - Víctor Navero, Sara Vaz, Cláudia Varejão, Susana Guardado, Ynaiê Dawson
08/02/2008
“Travel Pictures” de Carla Cabanas
Inauguração – 9 de Fevereiro, pelas 16h até 10 de Março de 2008
Horário – 2ª a 6ª feira das 9h às 12h30 e das 14h às 17h30 / Sábados, Domingos e feriados das 9h às 13h e das 15h às 18h
Informações –centrodeartes@cm-caldas-rainha.pt
07/02/2008
TRAP
SAB. 9 Fevereiro 2008 15 Março 2008
16:00/20:00 Visitas só por marcação pelo seguinte número:
André Sousa 91 791 00 31
"Em estado de suspensão e construída a partir da união entre planos e superfícies, o culminar dos eixos principais em pontas angulosas, a repetição de entrançados e nós, o padrão que se lê da unidade resultante de linhas finas, mas fortes, e de aspecto pegajoso - a teia prende e protege.
Uma teia de afectos mal administrados - naturalmente direccionados segundo critérios desconhecidos e, por isso, equívocos.
Uma teia de caprichos, de chamadas de atenção e de submissão forçada às estranhas exigências dos seus sentimentos.
Uma teia de conquistas e capturas de vítimas voluntárias, por vezes, imobilizadas a pouco custo.
Uma teia de substitutos de um dia maior, de um sol forte e de uma primeira casa - materna.
Uma teia de generosidades, apreço e cuidados, sem retorno determinado de grande importância - excepto uma dependência mútua subtil e disfarçada.
Uma teia de linhas que produzem um padrão - uma forma decorativa, que se tatua nas articulações ou para preencher pequenos intervalos vazios em corpos cobertos de tinta.
Uma teia de forças e tensões que não se resolvem sem ser medindo a força.
Uma teia que se repete ao aparecer em outro sítio. No entanto, não esqueçamos que a matriz se mantém a mesma."
Subscribe to:
Posts (Atom)