30/05/2009

Festival de Arte Feminista

Para participação e divulgação,
Obrigad@.
________________

O Núcleo de Braga da UMAR,
Tem a honra de @ convidar a expor os seus trabalhos no Festival de Arte Feminista.

Somos o Núcleo de Braga da UMAR (União de Mulheres Alternativa e Resposta, associação feminista com mais de 30 anos de actividade em Portugal que tem vindo a lutar pelos direitos das mulheres, conforme os avanços alcançados a as actuais necessidades nos contextos político, laboral e sociocultural), constituído por jovens voluntários e voluntárias, desde Março de 2008, que pretendem despertar a consciência feminista dos bracarenses.
Na busca de uma sociedade mais justa e equitativa nos diversos contextos, o Núcleo da UMAR de Braga procura imprimir inovação, criatividade, dinamismo e coordenação nas suas acções. Daí que, para além da criação de projectos de intervenção e investigação, campanhas ou manifestações de sensibilização à comunidade, entende que há necessidade em promover actividades socioculturais para a dinamização dos nossos trabalhos.
Neste sentido, um dos objectivos para o ano de 2009 será reunir, num espaço e num tempo (apontado para Setembro/Outubro), produtos artísticos de criadores nacionais já reconhecidos ou jovens criadores das mais diversas áreas relacionadas com as temáticas feministas. Estes produtos poderão ser, portanto, criações já realizadas e que se enquadrem nas mais variadas causas feministas ou, de outro modo, este poderá ser o mote para um projecto deste tipo.
Pretende-se com esta actividade, por um lado, divulgar trabalhos e sensibilizar a comunidade para o(s) feminismo(s) sob distintos olhares, tais como, as artes plásticas, a música, artes performativas, a literatura, o audiovisual, o fotojornalismo, celebrar, no fundo, a arte feminista; e, por outro, angariar fundos para consolidar o Núcleo de Braga da UMAR.
De forma a acelerar a programação e logística do evento, eventuais parcerias, aguardamos até ao final do mês de Junho o envio das propostas, afirmativas ou não, com a descrição do projecto a apresentar. Posteriormente, e havendo interesse em colaborar connosco, acertaríamos os pormenores logísticos e garantias sobre o produto artístico.
Precisando de mais esclarecimentos, não hesite em contactar-nos para umarbraga@gmail.com. Para saber mais sobre a UMAR, visite o sítio http://umarfeminismos.org/ ou através do nosso blogue, http://umarbraga.wordpress.com/.
Com os melhores cumprimentos,


--

UMAR-Braga
União de Mulheres Alternativa Resposta
Núcleo de Braga

umarbraga@gmail.com
http://umarbraga.wordpress.com/

28/05/2009

MOVIMENTO PELA IGUALDADE no acesso ao casamento civil

O lançamento é já no domingo, 31, às 16h, no Cinema S. Jorge (Lisboa). Eis o texto que une cidadãos e cidadãs:

«MOVIMENTO PELA IGUALDADE no acesso ao casamento civil

A igualdade no acesso ao casamento civil é uma questão de justiça que merece o apoio de todas as pessoas que se opõem à homofobia e à discriminação. Partindo da sociedade civil, a luta pelo acesso ao casamento para casais de pessoas do mesmo sexo em Portugal conta neste momento com um crescente apoio político e social. Nós, cidadãos e cidadãs que acreditamos na igualdade de direitos, de dignidade e reconhecimento para todas e todos nós, para as/os nossas/os familiares, amigas/os, e colegas, juntamos as nossas vozes para manifestarmos o nosso apoio à igualdade.

Exigimos esta mudança necessária, justa e urgente porque sabemos que a actual situação de desigualdade fractura a sociedade entre pessoas incluídas e pessoas excluídas, entre pessoas privilegiadas e pessoas marginalizadas; Porque sabemos que esta alteração legal é uma questão de direitos fundamentais e humanos, e de respeito pela dignidade de todas as pessoas; Porque sabemos que é no reconhecimento pleno da vida conjugal e familiar dos casais do mesmo sexo que se joga o respeito colectivo por todas as pessoas, independentemente da orientação sexual, e pelas famílias com mães e pais LGBT, que já são hoje parte da diversidade da nossa sociedade; Porque sabemos que a igualdade no acesso ao casamento civil por casais do mesmo sexo não afectará nem a liberdade religiosa nem o acesso ao casamento civil por parte de casais de sexo diferente; Porque sabemos que a igualdade nada retira a ninguém, mas antes alarga os mesmos direitos a mais pessoas, acrescentando dignidade, respeito, reconhecimento e liberdade.

Em 2009 celebra-se o 40º aniversário da revolta de Stonewall, data simbólica do início do movimento dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros. O movimento LGBT trouxe para as democracias - e como antes o haviam feito os movimentos das mulheres e dos/as negros/as - o imperativo da luta contra a discriminação e, especificamente, do reconhecimento da orientação sexual e da identidade de género como categorias segundo as quais ninguém pode ser privilegiado ou discriminado. Hoje esta luta é de toda a cidadania, de todos e todas nós, homens e mulheres que recusamos o preconceito e que desejamos reparar séculos de repressão, violência, sofrimento e dor. O reconhecimento da plena igualdade foi já assegurado em várias democracias, como os Países Baixos, a Bélgica, o Canadá, a Espanha, a África do Sul, a Noruega, a Suécia e em vários estados dos EUA. Entre nós, temos agora uma oportunidade para pôr fim a uma das últimas discriminações injustificadas inscritas na nossa lei. Cabe-nos garantir que Portugal se coloque na linha da frente da luta pelos direitos fundamentais e pela igualdade.

O acesso ao casamento civil por parte de casais do mesmo sexo, em condições de plena igualdade com os casais de sexo diferente, não trará apenas justiça, igualdade e dignidade às vidas de mulheres e de homens LGBT. Dignificará também a nossa democracia e cada um e cada uma de nós enquanto cidadãos e cidadãs solidários/as – e será um passo fundamental na luta contra a discriminação e em direcção à igualdade.»

Via
blog
Os Tempos Que Correm
Miguel Vale de Almeida

Women on waves - Chile



Press release:

Today, on the International Day of Action for Women´s Health, is the public launch of an hotline that gives women information on how to safely abort using a medication known as misoprostol.

Where: Plaza de la Constitución, Santiago, Chile.
When: 13:30 hrs., Thursday, 28 May, 2009.

The launch is being carried out by the Red Salud Mujeres Chile, or Women´s Health Network of Chile, a network of feminist organizations from all over the country. Similar actions will be held in the cities of Temuco and Concepción.

The hotline is supported by Women on Waves (Netherlands) and the Coordinadora Juvenil por la Equidad de Género (Ecuador).

Press inquiries: +56 08-9668855.

Women needing help in Chile: 08-8918590.

To follow to activities surrounding the launch, please visit the Women on Waves website: http://www.womenonwaves.org/set-1936-en.html

Further information:

Chile has one of the highest rates of abortion in Latin America ? between 120.000 and 160.000 women have abortions every year, meaning that about 1 in 3 pregnancies end in abortion (The Alan Guttmacher Institute, 1994: ¨Clandestina Abortion: a Latin American Reality.¨ Nueva York, Estados Unidos). Abortion is penalized in all possible circumstances, causing women having abortions to risk their health, lives, and freedom, because they can be denounced, mistreated, and imprisoned.

The Women´s Health Network of Chile seeks to facilitate access to information for women, to allow them to truly exercise their human rights. We state that
1- Women have the right to freely and autonomously decide about their own lives and bodies
2- The access to information is a human right
3- Unsafe abortion is a public health problem and an issue of social justice.

For more information about abortion please see:

Women on Waves: http://www.womenonwaves.org
Coordinadora Juvenil por la Equidad de Género: http://www.coordinadorajuvenil.org
Caclai (Consorcio Latinoamericano contra el aborto inseguro): www.caclai.com
Alan Guttmacher Institute: http://www.guttmacher.org/
Organización Mundial de la Salud: http://www.who.int
Fondo de Naciones Unidas para la Población-UNFPA: http://www.unfpa.org/public/
Gynuity: http://www.gynuity.org
International Medical Abortion Consortium: http://www.medicalabortionconsortium.org/


Women who need to access medical abortions please go to http://www.womenonweb.org

14/05/2009

O DECLIVE DA ORTODOXIA? SEMINARIO EN TORNO ÁS POLÍTICAS DA DIVERSIDADE SEXUAL NA ARTE




18 - 20 maio 2009

Luns 18
17:00 h Conferencia de Beatriz Preciado: Isto non é un corpo: políticas performativas na era farmacopornográfica
19:00 h Mesa redonda con Pablo Andrade, Gracia Trujillo e Mili Hernández

Martes 19
17:00 h Conferencia de Catherine Lord: Máis apuntamentos sobre a tenrura
19:00 h Mesa redonda con Akram Zaatari, Sunil Gupta e Tariq Alvi

Mércores 20
17:00 h Conferencia de Frank Wagner: Visibilidade: entre a marxinalización e a diversidade
19:00 h Mesa redonda con Ins A Kromminga, Cabello/Carceller e Del LaGrace Volcano


Do 19 ao 29 de maio haberá asemade un ciclo de proxeccións con obras de Xoán Anleo / Uqui Permui, Charles Atlas, Bruce la Bruce, Hervé Guibert, Derek Jarman, Isaac Julien, Les Nichols / Annie Sprinkle, Ulrike Ottinger, Catherine Saalfield, Jack Smith, Monika Treut e Andy Warhol.

Lugar: Auditorio do CGAC
Director do seminario e do ciclo: Juan Vicente Aliaga
Coordinación: Gema Baños

06/05/2009

Flávio Rodrigues



Teatro Helena Sá e Costa – 21H30
Rua da Escola Normal, 39 - Porto

Charlotte O’Day - Flávio Rodrigues (PT)
Duração: 40’



Andava a pensar em deslocar momentos históricos, sabia que não era simples, e compliquei ao pensar na mulher, compliquei ainda mais quando pensei na sua emancipação, era importante então deslocar a emancipação feminina na História. Comecei por coleccionar fotografias de mulheres através das obras de Man Ray, Burkhard Juttner, Drtikol, Les Krims, Newton com principal atenção a Cecil Beaton, estes tiveram um papel fundamental na criação desta obra, que exclui a mulher que me é familiar, e me fez ficar a pensar em ícones. Interessava-me a mulher famosa de Hollywood, a mulher estereotipo das décadas de 20, 30,40,50…, a mulher do século XX: Anita O´Day, Marlene Dietrich, Marilyn Monroe, Ella Fitzgerald, Bette Davis, Nina Simone, Vera Lynn, Doris Day, Edith Piaf… mulheres únicas, com vivências distintas, mas, ao mesmo tempo, com vários pontos em comum…por outro lado tinha Virgínia Woolf, Simone de Beauvoir, Eva Péron, Princesa Margarida, Channel… que me interessavam pelo seu percurso peculiar… mesmo assim a música tinha uma dimensão incontrolável, era sem dúvida o fio
condutor, comecei então por pensar em musicais; Eu queria um musical, uma biografia, uma coisa semelhante a uma omenagem. Eram muitas mulheres, e criar um novo ícone foi o próximo objectivo, um ícone que fosse a junção de vários, teria assim uma só personagem… com biografia… com história familiar por cada pedaço..e assim encontrei Charlotte O´Day… Tinha então o ícone, tinha o espaço vazio e desocupado de Cecil Beaton, o espaço que ajudou a deslocar ou desencaixar a história; andava a pensar numa caixa de papelão, numa embalagem transportável, estava a pensar na máquina do tempo em forma de papel, queria abrir uma caixa e encontrar história, queria vê-la em formato de memória tocável; para então deslocar a história bastava somente abrir a caixa, e Charlotte O´Day lá estava como prova. Voltar a trás? Bastava bater os sapatos verdes e assim lembro-me de Doris Day quando cantou “Somewhere over the rainbow”.

Direcção artística: Flávio Rodrigues
Interpretação: Carla Valquaresma
Assistência de movimento: Rui Marques
Figurino: Flávio Rodrigues
Fotografias e edição de imagens: Tiago Oliveira e Flávio Rodrigues
Produção Executiva: Tiago Oliveira
Uma produção de Produtora de Risco / Fábrica de Movimentos
Apoios: Contagiarte, Balleteatro, Educarte

05/05/2009

Adriana Kling

Mónica Faria


A VIDA É UM JOGO


A vida é um jogo, o que quer dizer que tem regras e cartas. Neste caso, caso único entre os jogos, 2 tipos de cartas, as “cartas de jogar”, como é costume dizer, e as “cartas de correio”, onde em vez de serem naipes, números e notáveis aquilo que as cartografa, são desabafos, desaforos, desafios, desassossegos. E também 2 tipos de regras, o que o torna um jogo particularmente difícil de jogar. Tanto mais quanto um tipo de regras não se aplica exclusivamente a um tipo de cartas e o outro ao outro, mas ambos os tipos de regras se aplicam a ambos os tipos de cartas. Um tipo de regras são as regras que se conhecem no início do jogo, regras pré-estabelecidas, o outro são regras que se conhecem no fim do jogo, regras pós-estabelecidas. Exigindo 2 tipos de talentos ou artes, a arte do segredo bem guardado e das pistas falsas, o talento de controlar e manipular, e a arte da perseverança bem evidenciada e das situações reveladoras, o talento de confiar e esperar. Uma esconde exigindo decifração, competência para determinar através do que se vê aquilo que se não vê, a outra deixa correr e acontecer pedindo atenção e sugerindo adivinhação, modalidade da experiência que permite jogar com regras desconhecidas ou inexistentes transformando o indeterminado em determinado. A vida é um jogo quer dizer, consequentemente que quem inscreve “eu sou linda” desenha uma situação de múltiplas duplicidades (presença/ reflexo; instante/duração; identidade/alteridade; afirmação/confirmação; ...) convidando os vários jogadores ou observadores a perderem-se, como condição única e imprescindível para poderem, mais tarde, bem mais tarde, encontrar alguma coisa, por pouco que seja, e muito provavelmente noutras cartas que não estas, noutras cartas já presentes nestas, mas não estas.
V.A.


O DESENHO É UMA JOGADA


O desenho é uma jogada, sim, mas em que jogo? Na medida em que confirma o mundo como ansioso por determinação faz pensar no jogo da “traição impossível”, em que por muito que se tente se revela sempre impossível trair, isto é chegar a um estado em que o que se determina nada tem a ver com o que originou a determinação. O interessante do jogo não é, pois, a reiterada confirmação de tal impossibilidade, mas os momentos de grande intensidade em que a dúvida se instala e o mundo vacila, momentos em que por detrás do mundo parece possível vislumbrar o vazio, o buraco negro que o mundo tem precisamente por missão esconder. Mas se fosse este o jogo de que o desenho é uma jogada como entender que ele pareça obcecado em acrescentar e não em subtrair, em pôr e não em tirar?... Talvez então o jogo seja outro, por exemplo o jogo da “alma perdida”, na medida em que o desenho determina o mundo como carente de confirmação. O interessante seria então menos essa insuportável certeza de perda sempre a pedir compensações e sempre a verificar a inconsistência de tais compensações, que os momentos através dos quais é possível entrever uma plenitude que põe em causa, só por existir, a própria separação entre a alma e o mundo que o jogo tem por função estabelecer e definir. Mas se fosse este o jogo como entender que o desenho não passe sem se medir a qualquer coisa que lhe vem de fora, que lhe é exterior?... Mas talvez não seja mau esta incerteza quanto ao jogo de que o desenho é uma jogada, porque deste modo o desenho que afirma “a minha mãe é linda” pode encontrar-se, por um momento breve mas fortíssimo, com o jogo que um dado observador se imagina a jogar, reforçando no seu espírito a esperança de poder contar com esse desenho para conseguir finalmente corresponder a uma dificuldade que já considerava inultrapassável nesse jogo íntimo que só a ele diz respeito. E por outro lado o desenho que afirma “a minha mãe é linda”, cumprida esta missão de confortar aqueles que lhe dedicam a sua atenção, pode continuar tranquilamente a procurar o jogo a que pertence, talvez mesmo beneficiando, quem sabe, desses múltiplos e diversos olhares, cheios de potencialidades várias, que por um momento lhe sugeriram pertencer ele a um certo e bem determinado jogo.
E.M.

SALA EA 1.23

ESCOLA DE ARQUITECTURA

UNIVERSIDADE DO MINHO

CAMPUS DE AZURÉM - GUIMARÃES
01.05.2009 a 01.06.2009

02/05/2009

WHAT COULD A FEMINIST ART CURRENCY LOOK LIKE?

New Contribution / nova contribuição

http://www.trans-genderplatform.nl/veronicaperezkarleson.html

you can still participate // ainda podes participar

CALL for the PARTICIPATION of ARTISTS (AND NOT) in the EUROPEAN FEMINIST FORUM (here)