28/03/2013

Dreaming through –on & into the exotic

Dreaming through –on & into the exotic
paula roush  & maria lusitano
Private View: 4th of April : 19.00 – 21.00
4th of April – 18th of May                         
Opening times: Mon. - Fri. 11:00 - 17:00


198 Railton Road, London SE24 0JT

In the show Dreaming through –on & into the exotic we present a mixed media collage salon, which explores travel and collage as interlinked cultural feminine practices in its relationship to contemporary art.  Through visual essays and publications, we revisit narratives, which combine historical archive and speculative fiction into the study of the modernist collage- novel.
The main subjects of these works range from Mary Delany’s invention of botanical collage (Flora Delanica, 1772-1782), to Max Ernst’s collage novel Une Semaine de Bonté (A Week of Goodness, 1934) and Valentine Penrose’ poem-collage Dons des Feminines (Gifts of the Feminine, 1951). This journey makes visible ways in which collage creates spaces that facilitate experiments with botanical taxonomies as metaphors for gender and sexuality and also a critique of the domestic setting conveyed through escapist dreams and travel to exotic locations.
These works were developed in residency at Stockwell Studios (former Annie McCall’s hospital) and are a tribute to the artist’s community that built the studios’ wild life garden, a constant source of inspiration, that is being now destroyed by the Lambeth Council to make space for luxury flats.

HISTÓRIAS NO FEMININO - KIM LONGINOTTO

KIM LONGINOTTO 28–30.03
AUDITÓRIO PASSOS MANUEL

Uma das mais proeminentes documentaristas em actividade, Kim Longinotto, é reconhecida internacionalmente pelos seus pungentes retratos e pelo seu sensível e apaixonante tratamento de tópicos difíceis. Observando, reflectindo e contando as estórias de mulheres que desafiam convenções e lutam contra instituições, opressão e preconceitos, Longinotto documenta e revela as idiossincrasias e os costumes de sociedades oprimentes. Passando por temas tão diversos como o divórcio no Irão, a mutilação genital feminina no Quénia, a violência sobre mulheres e crianças nos Camarões, na África do Sul ou na Índia, a educação de crianças emocionalmente perturbadas em Inglaterra ou mesmo questões de género, identidade sexual e contradições culturais no Japão, Longinotto assume-se politicamente comprometida, viajando pelo mundo inteiro para documentar os aspectos mais difíceis da realidade das mulheres. Navegando pelas águas do documentário, desde que iniciou a sua carreira em 1976, trabalhando quase sempre com equipas reduzidas – a própria, na câmara, uma co-realizadora local e apenas uma pessoa no som – e mantendo-se sempre independente de quaisquer produtoras, Longinotto tem conseguido financiar o seu trabalho através da emissão dos seus filmes na BBC e vem conquistando a sua importância cinematográfica através do florescente circuito dos festivais de cinema. Quase todos os seus filmes foram premiados um pouco por todo o mundo, sendo que “Sisters in Law” recebeu o Prémio Arte e Ensaio do Festival de Cannes, “Hold me tight, Let me go” foi galardoado com o Prémio Especial do Júri no Festival Internacional de Documentário de Amesterdão e “Rough Aunties” ganhou o Prémio do Júri na competição World Cinema do Festival de Sundance. Esta será a primeira retrospectiva dedicada a Kim Longinotto no nosso país, uma realizadora que importa descobrir urgentemente.

 Auditório Passos Manuel: Rua Passos Manuel, 137 – Porto
Bilhetes: 3€
Sessões legendadas em Português.
Maiores de 16 anos.

5ª FEIRA 28 MARÇO 22H00 – PINK SARIS
Kim Longinotto / 96’ / 2010 Em "Pink Saris", acompanhamos a história de Sampat Pal, uma complexa e singular activista política, líder do movimento Gulabi Gang, que trabalha pelos direitos das mulheres na região de Uttar Pradesh, no norte da Índia. Assistimos ao empenho individual de Sampat, referência para muitas mulheres maltratadas, na mediação de dramas familiares, testemunhada por dezenas de espectadores, defendendo pessoas em situações de vulnerabilidade e que desnudam as convenções da sociedade Indiana.
6ª FEIRA 29 MARÇO 17H00 – THE DAY I WILL NEVER FORGET
Kim Longinotto / 92’ / 2002 Documentário marcante, onde Longinotto retrata o tema da mutilação genital feminina no Quénia, com excepcional sensibilidade e franqueza. De depoimentos comoventes de mulheres que foram submetidas à circuncisão até entrevistas com idosas matriarcas que teimosamente defendem a prática, o filme retrata a complexidade das polémicas e conflitos em torno da angustiante questão do combate à tradição.
19H00 – SISTERS IN LAW
Kim Longinotto / Florence Avisi / 104’ / 2005 Em "Sisters in Law" assistimos ao trabalho de duas mulheres da Associação de Mulheres Juristas (WLA) de Kumba, nos Camarões, que prestam apoio jurídico a mulheres e crianças vítimas de abusos, que de outra forma não seriam considerados pelo sistema judicial numa sociedade fortemente patriarcal marcada pela tradição de abuso e de violência. Um filme marcante e por vezes hilariante, que mostra um feroz acto de coragem determinado a melhorar a comunidade e talvez mudar o país no processo.
22H00 – ROUGH AUNTIES
Kim Longinotto / 103’ / 2008 Filme sobre o dia a dia de um notável grupo de mulheres destemidas que lutam contra o abuso sexual de crianças e mulheres, negligenciadas e esquecidas de Durban, cidade da África do Sul. Apesar da dura realidade com que trabalham na organização de bemestar infantil, Bobbi Bear, permanecem firmes nas suas convicções pessoais, enquanto lutam contra a apatia e a corrupção, procurando justiça para as vítimas. Olhar inspirador e humanitário de uma realidade devastadora e cruel.
SÁBADO 30 MARÇO 17H00 – HOLD ME TIGHT, LET ME GO
Kim Longinotto / 100’ / 2007 A Mulberry Bush School, em Oxfordshire, na Inglaterra, é uma escola especializada em lidar com crianças emocionalmente perturbadas, com comportamentos violentos e excluídos do sistema de educação comum. Nesta escola recebem a atenção, paciência e empenho de mais de cem responsáveis, entre docentes e auxiliares, que enfrentam os seus constantes acessos de raiva, agressão física e destruição, mas também as manifestações de carinho e afeição. Uma difícil luta entre o desequilíbrio e a harmonia.
19H00 – DIVORCE IRANIAN STYLE
Kim Longinotto / Ziba Mir-Hosseini / 80’ / 1998 Um olhar intimo sobre a vida conjugal do Irão e seus conflitos através das histórias de seis mulheres que invocam o direito de se divorciarem num país onde a lei favorece os maridos. Num registo alternadamente cómico e trágico e tendo por cenário um tribunal de divórcio em Teerão, acompanhamos estas mulheres no seu esforço para chegar a um resultado favorável num meio de leis parciais, políticas administrativas contraditórias e severas restrições culturais.
 22H00 – DREAM GIRLS
Kim Longinotto / Jano Williams / 50’/ 1993 “Dream Girls” é um documentário fascinante sobre a famosa escola de teatro musical japonesa Takarazuka, cujos espectáculos são reminiscências da Broadway dirigidos a um público feminino, nos quais a popularidade da actriz no papel masculino supera o das estrelas pop do mainstream. Ao contrário do teatro japonês tradicional, todo os membros desta escola são mulheres que se submetem a anos de reclusão e disciplina intensa. Uma reflexão sobre questões de género e identidade sexual e contradições culturais no Japão da actualidade.

20/03/2013

André Alves e Dalila Gonçalves: Tornar


Laboratório das Artes
Inaugura dia 15 Março (sexta feira) às 22h00
Horário
4ª a sábado das 16h00 às 19h00
Largo do Toural, Edifício do Café Milenário em Guimarães


Os artistas André Alves e Dalila Gonçalves têm uma história em comum. Se bem que a sua obra nunca se desenvolva enquanto dupla, ambos revelam preocupações similares e desenrolam o seu processo criativo em torno de explorações iconográficas e objectuais baseadas na reconversão da matéria.

Se por um lado, Dalila Gonçalves explora os processos que caracterizam a matéria sob o efeito da acção e da duração, André Alves explora o entendimento da representação e ambiguidade do conceito e da representação. Ambos atentam na percepção da transitoriedade da matéria e na elasticidade conceitos (aplicados ao quotidiano, à linguagem e à prática artística), para evidenciar, visual ou fisicamente, como os processos temporais e representacionais estruturam e qualificam as obras.

As obras de André Alves, sobretudo os desenhos, insistem na valorização da inevitável aquisição de dados, pela repetição, insistência do riscador, pela repetição formal ou gráfica, pela manifesta percepção do processo na construção do espaço visual. Nas obras de Dalila Gonçalves, são evidenciadas as propriedades dos materiais, como estes se comportam e reificam os processos que naturalmente potenciariam.A passagem do tempo é a ferramenta de contrução do objecto e do seu significado. Reportando sempre ao contexto e à natureza do espaço expositivo, para o Laboratório das Artes, Alves e Gonçalves partem da ideia de reconversão e da atenção dada a pequenos momentos em que toda a circunstância muda, para construir, através do desenho, da fotografia, do vídeo, da transformação de objectos e matérias encontrados, um corpo de trabalho onde essa sensação de mudança e transformação, imposta ou reclamada, sejam imediatas.

Seecum Cheung


OVAL SPACE | OVAL ARTS 
'TRACKER ∆'
by Seecum Cheung
WEDNESDAY, 27th MARCH
Doors open 6 - 9pm
Seecum Cheung’s work explores the link between commerce, surveillance and seduction. Focusing on the idea of the digitized image as a valuable resource for companies and governments in consumer analysis, her work explores data as a form of contemporary currency. Drawing parallels between the origins of surveillance, Seecum correlates a unification between the concepts of marketing consumer analysis, including our own personal output as individuals through social networking, facilitating a market of surveillance and voyeurism through data capture.

In line with the exhibition Tracker ∆ the artist is giving away a piece of work for free. Vote for your favourite print by leaving your details in the allocated boxes within the gallery. The print with the most votes will be raffled off at the end of the exhibition, winner will be announced in June.

Joana Bastos

22 Março
22h
Lisboa
Vera Cortes
Joana Bastos

(...) Às sete leva a Iola para a cama e, assim que adormece, volta para a Lulu e o Rhodri.
Lê-lhes histórias e vêem um pouco de televisão. Não muita, porque os pais não gostam. A Lulu insiste em falar da escola. Quer comparar a sua com a dela. As diferenças, mas sobretudo as semelhanças. Às oito e meia, uma hora e meia depois de ter levado a Iola para a cama, leva também a Lulu e o Rhodri, que recusam sempre, mas que acabam por se deitar sem grande alarido. Estão exaustos, pensa, enquanto se apercebe, gradualmente, do silêncio que invade a casa. Já não se ouvem os trabalhadores, foram-se embora há muito. Já não se ouvem as crianças, estão na cama e provavelmente já dormem. Senta-se no sofá. Acabou. (...) texto completo
(...) At seven she puts Iola to sleep and then she goes back to Lulu and Rhodri. She reads them a few stories and lets them watch a bit of TV. Not for long because their parents don't like it. Lulu insists in talking about school, in comparing both their schools. The difference, but mostly the similarities. At half past eight, one hour and a half after having taken Iola to bed, she also takes Lulu and Rhodri, who always fight her, but always end up in bed without much fuss. They're exhausted, she thinks, while realizing gradually that the house is finally silent. The construction workers are gone. The children are in bed and probably asleep already. She sits in the sofa. It's over for the day. (...) Read More

Luís Silva

19/03/2013

JORNADA “NOVAS CARTAS PORTUGUESAS 40 ANOS DEPOIS"

JORNADA “NOVAS CARTAS PORTUGUESAS 40 ANOS DEPOIS”
Data: 25 de abril de 2013
Local: Faculdade de Letras/ UFRJ

(Universidade Federal do Rio de Janeiro/ Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa - Universidade do Porto/ Universidade Federal do Recôncavo da Bahia)
O projeto 'Novas Cartas Portuguesas – 40 anos depois', sediado no Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa, da Universidade do Porto, em Portugal, sob coordenação da professora Ana Luísa Amaral, consiste em investigar transculturalmente a repercussão informativa, crítica e teórica do livro 'Novas Cartas Portuguesas', publicado em 1972 por Maria Teresa Horta, Maria Velho da Costa e Maria Isabel Barreno. Para tanto, criaram-se equipes para investigar a recepção internacional desta obra nos seguintes países e áreas geográficas onde o livro foi traduzido ou teve recepção expressiva: Alemanha, Brasil, Canadá, Espanha, Estados Unidos da América, França, Holanda, Inglaterra, Irlanda, Itália, Macau, Suécia, Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e Países Sul-Americanos de Língua Espanhola. Aqui no Brasil, a equipe é liderada pelo professor Jorge Fernandes da Silveira (UFRJ), e tem como membros as professoras Sofia de Sousa Silva (UFRJ), Tatiana Pequeno (UFRB) e @s pós-graduand@s Beatriz Helena Souza (UFF), Leonel Velloso (UERJ/ UFRJ), Raquel Menezes (UFRJ) e Rhea Willmer (UFRJ).
A comissão organizadora vem, através deste, convidar os pesquisadores com ou sem vínculo institucional – alunos de iniciação científica, mestrado e doutorado e professores – para submeter proposta decomunicação (resumo) a serem apresentadas no dia do evento, que contará com as seguintes linhas temáticas:

Antigas e Novas Cartas Portuguesas: (re)visões e apontamentos;
A obra de Maria Teresa Horta ou Maria Velho da Costa ou Maria Isabel Barreno;
Questões de gênero e/ ou autoria feminina na Literatura Portuguesa.

A jornada será realizada na Faculdade de Letras da UFRJ e as comunicações serão apresentadas na parte da tarde, em horários entre 13h e 16h. As inscrições serão até o dia 25 de março de 2013 e deverão ser enviadas para o e-mail jornadanovascartas@gmail.com

INDICAÇÕES:
No assunto do envio do e-mail deverá estar o nome completo e a instituição a que está ou foi vinculado o participante;
Os resumos deverão ser enviados no corpo do e-mail ter entre 100 e 200 palavras, em Times New Roman 12, espaço simples e o título deverá estar em caixa alta e em negrito, seguido do nome e da instituição a que pertence o participante;
Após o aceite da proposta, o participante deverá fazer o depósito na conta discriminada abaixo até o dia 18/03 e o comprovante deverá ser enviado (scaneado, fotografado ou diretamente do banco via .pdf) para o mail jornadanovascartas@gmail.com ;
O texto de apresentação da comunicação para o dia do evento deverá respeitar rigorosamente os 15 minutos destinados a cada participante.

VALOR DAS INSCRIÇÕES
Ouvintes*
R$ 10

Estudantes de Graduação, Iniciação Científica
R$ 30

Estudantes de pós-graduação, pesquisadores graduados e professores
R$ 80

DADOS PARA PAGAMENTO
Banco do Brasil
Agência 1898-8
Conta corrente 18262-1
Favorecido Sofia Maria de Sousa Silva
CPF 026.254.987-57

CATARINA DE OLIVEIRA CRÓNICAS DO CARANGUEJO AZUL performance

CATARINA DE OLIVEIRA
CRÓNICAS DO CARANGUEJO AZUL
performance
23.03.2013 --- 17.30

A performance As Crónicas do Caranguejo Azul (2012) é de certa maneira uma adaptação de um conto homónio. Digo de certa maneira dado que quando o comecei a escrever este destinava-se a ser um guião, mas logo me apercebi que era o início de um conto, que poderia mais tarde vir a ser adaptado para outra forma. E assim aconteceu.

A história narrada pelo Caranguejo Azul fala da relação entre Sasa e Zamani, duas parentes próximas, filhas de gerações diferentes. No entanto o narrador, embora se encontre maioritariamente na posição de observador, é também personagem nesta história, e revelará um pouco da sua biografia e da sua condição de crustáceo. Assim sendo, esta história compõe-se de fragmentos de memórias, mitos e narrativas históricas, fugindo a uma linearidade temporal. Na performance todas as personagens são representadas pela mesma pessoa, chamando à atenção a actriz, a ideia de representação e todo o entrelaçado de relações presentes no palco.

Este trabalho recebeu o apoio da Watermill Center (NY).

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The Chronicles of the Blue Crab (2012) is both a performance and a short story. I started by setting myself to write a script, but soon it became evident that the text I was writing was more of a short story than anything else. Nonetheless I still had a desire for performing this story and so I adapted some of the chapters. Narrated by the Blue Crab the story focuses mostly on the relationship between two women, Sasa and Zamani, related by family ties and who come from different generations. While mapping the politics that each of them addresses The Chronicles of the Blue Crabs portraits their individual relations to certain discourses (historical narratives, myths, oral stories and so on), and how does these affect the relationship between them. The Blue Crab, who appears during most of the story as an omniscient observant narrator, will at given moment turn the spotlight into his persona and tell us a bit about him and offer some valuable insights into the life of crabs. In the performance all characters are played by the same actress, calling attention to the acting and also to all the relations being set in motion during the performance.

11/03/2013

AMIW Video Lounge

AMIW Video Lounge

will be at Special Collections - Brotherton Library, University of Leeds, until the 8 of April 2013
Special Guest: Feminist Archive North

Special Collections
The Brotherton Library
University of Leeds
Leeds LS2 9JT


06/03/2013

Ana Pérez-Quiroga: A Arte de Viajar

A arte de viajar teve como ponto de partida o livro homónimo do filósofo Alain de Botton, no qual a artista encontrou ideias muito próximas ao seu próprio processo de trabalho – a viagem, a preparação, a paisagem, a vida, o acaso, a arte e a felicidade.
 
All the journeys (2013). Trabalho composto de 2002 pérolas barrocas, 1001 fios de seda, tecido de seda, uma cama de água, luz e ventoinha. São pérolas oriundas dos mares da China, com uma superfície naturalmente irregular, o que cria diferenças entre si.
 
Plane-dreaming #1-12 (2012). Doze desenhos a tinta-da-china em papel de arroz, com a forma de janelas de avião. Em cada janela, uma pérola barroca. Os desenhos foram pintados por Lin Qin (林禽), utilizando uma técnica tradicional chinesa, e assinados e carimbados pela artista.
 
Brise soleil #13 (2013). Instalação de papel de arroz nos vidros da galeria.

FEMINIS-ARTE: Muestra de Videoarte de Mujeres Artistas desde Perspectiva de Genero



8:03 - 7:04 2012
CentroCentro Cibeles de Madrid

The last few years have seen a huge rise in the number of female artists working in the circuit and context of the visual arts, especially in the field of video, a category which presently encompasses a wide range of disciplines and formats including video-performance, video-creation, video-animation and video-installation.
Many of these video artists base their work on their personal and creative experiences, as well as their own identity as women, with all it entails on a social, cultural, economic, political and symbolic level in the world today. Their video works feature the conditioning factor arising from belonging to a gender identity –the officially female–, a standard of behaviour for women which has been historically and socially assigned to them merely because of their gender. An identity and a number of roles built by patriarchal societies, which included alienating and subordinated behaviours and attitudes that women have been forced to fulfil, and that, during the 20th century, especially its last few decades, have been transformed and replaced by new attitudes, approaches, ways of acting and behaving, and of dealing with life itself, giving rise to innovative, liberating and plural versions of what it is to be a woman in the world. All of this has taken place in the context of women’s historical demands for social, economic, legal and political equality, which is gradually being accomplished to varying degrees in each society and country. There is still a long way to go.

On the basis of these premises, FEMINIS- ARTE, which is part of the programme of CentroCentro Cibeles de Cultura y Ciudadanía, presents 12 videographical works, which are relevant both because of their subject matter and artistic interest, and which condense part of the research work conducted in this field by the project’s curator. The selection on display is made up of works submitted to the Concurso Nacional de Videoarte de mujeres artistas desde perspectivas de género, held in 2011 in the context of the VII encuentros Internacionales de Arte y Género, a project which also stands out in the research work carried out by Margarita Aizpuru.

The various works on display at FEMINIS- ARTE have been based on and deal with a wide range of issues, from the discrimination against women in society, sexist roles and/or stereotypical and chauvinistic behaviour in human relationships, and the generic female identity, its constructions and deconstructions. Optics, personal languages and innovative discourses displaying a range of tones, accents and visions –poetic, corrosive, entertaining–, as well as technical proposals ranging from a careful and meticulous treatment of images to more homemade finishes and direct street filming. They come together to offer critical paths, freeing us from constraints, clichés and subordination. FEMINIS-ARTE seeks to promote this creative field by women artists, as well as to drive and spread gender discourses within the policies for the development of positive action in favour of women, as stated in article 26 of Organic Law 3/2007 of the 22nd of March, for the effective equality between men and women in the context of the arts.

ELAS FAN TECH


EXPOSICIÓN, PERFORMANCE, VIDEO, MASTER CLASS, WORKSHOPS, CONFERENCIAS

YASMINA MORÁN / INÉS PARCERO / BEGO M. SANTIAGO / ANNA KATARINA MARTIN / LILIA VILLAFUERTE / FÁTIMA CASTAÑO CHRIS SUGRUE / FRANCESCA MEREU / ANAISA FRANCO / MARIANA CARRANZA / VICTORIA DIEHL / NURIA CANO

Producción + organización: NORMAL
Comisariado: ANXELA CARAMÉS
Asistente comisariado + Coordinación técnica: FRANCESCA MEREU
Asistencia técnica: BEGO M. SANTIAGO, SERVANDO BARREIRO
Colaboración: M-ARTECH PLATFORM

http://vimeo.com/60755814
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Os recordamos que esta semana termina la exposición ELAS FAN TECH, el viernes 8 de marzo.
ELAS FAN TECH reúne a una serie de artistas españolas e internacionales que exploran las posibilidades expresivas de los medios tecnológicos en su obra. Se apropian de esa herramienta, tradicionalmente considerada masculina, para abordar diferentes posicionamientos conceptuales y romper estereotipos. 12 artistas que entrecruzan el factor lúdico con el científico, el humor con la fantasía o la política, mezclando estética y ciencia en múltiples medios digitales.
Exposición, performances, talleres y conferencias, en los que la presencia femenina en las nuevas tecnologías se afirma con potencia y rotundidad. El proyecto nace de la colaboración con M-Artech, plataforma de mujeres, arte y tecnología.
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Recordámovos que esta semana remata a exposición ELAS FAN TECH, o venres 8 de marzo.
ELAS FAN TECH reúne unha serie de artistas españolas e internacionais que veñen explorando as posibilidades expresivas dos medios tecnolóxicos na súa obra. Aprópianse desa ferramenta, tradicionalmente considerada masculina, para abordar diferentes posicionamentos conceptuais e romper estereotipos. 12 artistas que entrecruzan o factor lúdico co científico, o humor coa fantasía ou a política, mesturando estética e ciencia en múltiples medios dixitais. Exposición, performances, obradoiros e conferencias, en que a presenza feminina nas novas tecnoloxías afírmase con potencia e rotundidade. O proxecto xurde da colaboración con M-Artech, plataforma de mulleres, arte e tecnoloxía.
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NORMAL
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ESPAZO DE INTERVENCIÓN CULTURAL
UNIVERSIDADE DA CORUÑA
WWW.ISTOENORMAL.ORG