André Alves
25 Novembro 2006
16:00
A obsolescência de um universo, de um objecto, de uma prática, é ditada pela superação de novas formas de representação, novos discursos e objectos. Ou simplesmente pela extrema solidão desse mesmo universo e daquilo que o constitui. E se a solidão e a ausência parecem legar um abandono e nos arrasta para um espaço que não é o do aqui, também nesse movimento algo de /novo/ se funda, um espaço próprio se clama.
Prolongar uma ausência tende a avivar um sentimento de abandono (pelo menos para tende a transformar-se em sentimento de abandono quem aguarda) e a aumentar um sentimento de si enquanto lugar à deriva. Um lugar que se edifica à volta da possibilidade de um regresso. O /espaço ausente/ tem a marca um lugar estranho; um lugar onde espera e isolamento se/nos confunde e seduz. /Como Ser Invisível/ é a afirmação de um lugar assim.
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