26/09/2008
21/09/2008
Maria Keil - destruição da obra
(mensagem enviada por e-mail)
"Maria Keil (gosta que a tratem apenas por Maria) nasceu na cidade de Silves, em 1914. Partilhou a maior parte da sua vida com o arquitecto Francisco Keil do Amaral, com quem se casou, muito jovem, em 1933.
De lá para cá fez milhares de coisas, sobretudo ilustrações, que se podem encontrar em revistas como a “Seara Nova”, livros para adultos e “toneladas” de livros infantis, os de Matilde Rosa Araújo, por exemplo, são em grande quantidade. Está quase a chegar aos 100 anos de idade de uma vida cheia, que nos primeiros tempos teve alguns “sobressaltos”, umas proibições de quadros aqui, uma prisão pela PIDE, ali... as coisas normais para um certo “tipo de pessoas” no tempo do fascismo.
Para esta “história”, no entanto, o que me interessa são os seus azulejos. São aos milhares, em painéis monumentais, espalhados por variadíssimos locais. Uma das maiores contribuições de Maria Keil para a azulejaria lisboeta, foi exactamente para o Metropolitano de Lisboa. Para fugir ao figurativo, que não era o desejado pelos arquitectos do Metro, a Maria Keil partiu para o apuramento das formas geométricas que conseguiram, pelo uso da cor e génio da artista, quebrar a monotonia cinzenta das galerias de cimento armado das primeiras 19, sim, dezanove estações de Metropolitano. Como o marido estava ligado aos trabalhos de arquitectura das estações e conhecendo a fatal “falta de verba” que se fazia sentir, o Metro lá teve de pagar os azulejos, em grande parte fabricados na famosa fábrica de cerâmica “Viúva Lamego”, mas o trabalho insano da criação e pintura dos painéis... ficou de borla. Exactamente! Maria Keil decidiu oferecer o seu enorme trabalho à cidade de Lisboa e ao seu “jovem” Metropolitano.
Estes pormenores das estações do “Intendente” (1966) e “Restauradores” (1959), são bons exemplos.
Parêntesis: Qualquer alteração na “Gare do Oriente” do Arq. Calatrava, ou nas Torres das Amoreiras, do Arq. Tomás Taveira, só a título de exemplo, têm de ser encomendadas ao arquitecto que as fez e mesmo assim, ele pode recusar-se a alterar a sua obra original. Se os donos da obra avançarem para a alteração sem o acordo do autor, podem ter por garantido um belo processo em tribunal, que acabará numa “salgada” indemnização ao autor.
Finalmente, a história! Recentemente a Metro de Lisboa decidiu remodelar, modernizar, ampliar, etc, várias das estações mais antigas e não foram de modas. Avançaram para as paredes e sem dizer água vai, picaram-nas sem se dar ao trabalho de (antes) retirar os painéis de azulejos, ou ao incómodo de dar uma palavra que fosse à autora dos ditos. Mais tarde, depois da obra irremediavelmente destruída, alguém se encarregaria de apresentar umas desculpas esfarrapadas e “compreender” a tristeza da artista.
A parte “realmente boa” desta (já longa) história é que ao contrário de quase todos os arquitectos, engenheiros, escultores, pintores e quem quer que seja que veja uma sua obra pública alterada ou destruída sem o seu consentimento, Maria Keil não tem direito a qualquer indemnização.
Perguntam vocês “porquê, Samuel?” e eu tão aparvalhado como vós, “Porque na Metro de Lisboa há juristas muito bons, que descobriram não ser obrigatório pedir nada, nem indemnizar a autora, de forma nenhuma... exactamente porque ela não cobrou um tostão que fosse pela sua obra!!!
Este país, por vezes consegue ser “ainda mais extraordinário” do que é o seu costume! Ou não?"
19/09/2008
NA INC
Lançamento:
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No próximo sábado, pelas 18.00h, a Editora Braço de Ferro vai fazer o lançamento das seguintes publicações na Inc.:
Uma obra sem Qualidades – António de Sousa
Minor Breast – Isabel Carvalho e Clare Thornton (eds.)
River Avon – vários autores
Looking at the Sun – Nim-Jo Chung em colaboração com a BF
our day will come – entrevista conduzida pelos editors da BF a Paul O’Neill e Mick Wilson
16/09/2008
PLUMBA
sala [project1]
Artista: Rosário Forjaz
Título: Herbário de gestos
Exposição: Desenho
Inauguração: 20 Setembro, pelas 16h
Até: 18 Outubro
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Rua Adolfo Casais Monteiro,
no número 16, à rua Miguel Bombarda.
Porto
Condição feminina no Império colonial Português
"O Politécnico do Porto, através da sua editorial, Politema, tem o prazer de a(o) convidar para o lançamento editorial da obra Condição Feminina no Império Colonial Português, coordenada pela nossa Docente e Investigadora, Doutora Clara Sarmento.
Este lançamento acontecerá às 17:30h de sexta-feira, dia 19 de Setembro, na nova Livraria Bertrand, na Rua Júlio Dinis, 807, na zona da Boavista, no Porto.
Aqui, acontecerá uma breve mesa-redonda sobre a temática desta edição, a qual contará com o contributo da coordenadora, da Doutora Irene Flunser Pimentel (Prémio Pessoa 2007) e da Dra. Elza Pais (Presidente da CIG Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género).
Estamos certos que a sua presença e a sua interlocução beneficiarão a excelência que, quotidianamente, construímos."
13/09/2008
10/09/2008
Minor Breast
Editora Braço de Ferro - arte & design
www.bfeditora.net
BF04 Minor Breast Isabel Carvalho e Clare Thornton (ed.) vários autores
Lançamentos
13.09.08 Spike Island, Bristol, UK
20.09.08 Inc, Porto, PT
BF04 Isabel Carvalho e Clare Thornton (ed.). Vários autores. Minor Breast resultou da colaboração entre as artistas Isabel Carvalho e Clare Thornton. O projecto desenvolveu-se a partir de um interesse comum por comunidades, produção colectiva e por um desejo em chegar ao fundo das questões. A publicação reúne um conjunto de reflexões e conselhos adquiridos pelas participantes através de experiência própria ou de outrem, que as ajudaram a lidar com as relações difíceis entre vida/amor/trabalho. Composto através de uma rede internacional de amigas, família e contactos, Minor Breast centra-se em assimetrias, relações humanas, partilha de intimidade e feminismo, procurando estabelecer uma plataforma criativa e poética.2008 / 11.5 x 16.5 cm / 48 p. / p/b
BF04 Isabel Carvalho and Clare Thornton (ed.). Various authors. Minor Breast is a collaboration between artists Isabel Carvalho and Clare Thornton. The project has developed through their shared interests in community, collective production and a desire to get to the very heart of the matter. Minor Breast is a collection of contemporary reflections and strategies for surviving lost love, heartbreak and getting through moments of crisis. Gathered through an international female network of friends, family and contacts, Minor Breast focuses on asymmetries, relationships, sharing of intimacy and feminism. It seeks to be a creative and honest public platform. Participants were invited to share with us the advice that got them through. Whether passed on by another or learned through direct experience we sought creative and poetic contributions to surviving the hardest of times and navigating the interwoven highs and lows of life/love/work.
2008 / 11.5 x 16.5 cm / 48 p. / b/w
05/09/2008
FORMAÇÃO PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA DE GÉNERO NA ESCOLA E NA FAMÍLIA
A UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta
FORMAÇÃO PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA DE GÉNERO NA ESCOLA E NA FAMÍLIA
a realizar nos dias 13 e 14 de Setembro de 2008, na
UMAR –R. do Paraíso, nº. 250, 4000-376 Porto.
Dias 13 e 14 de Setembro de 2008
UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta
Sábado, 13 de Setembro
9h30 – Abertura do Secretariado – Entrega das Pastas e Programa de Formação
10h00 – Quebra-gelo
10h20 - Tema 1: Violência, violências e violência de género na e da escola:
- Caracterização do fenómeno violências na e da escola
- Os diferentes tipos de violência em presença no contexto escolar
- Diferentes dinâmicas e diferentes causas para os diversos tipos de violência na escola.
Trabalhos práticos
12h30 - Almoço
14h00 - Tema 2: Conceptualização da violência doméstica e de género e do seu impacto em contexto escolar
- Conceito de violência doméstica e de violência de género;
- Consequências da violência nas vítimas;
- Vitimação directa e indirecta: o Impacto da violência doméstica nas crianças / jovens
- Consequências na vida escolar das/os alunas/os
- Pensar a acção pedagógica na prevenção e combate à violência doméstica e de género na escola
- Procedimentos a desenvolver (os contactos / como agir / encaminhamento de situações)
Trabalhos práticos
16h00 – Tema 3: Como intervir nas Escolas
- Organização da vida da instituição escolar (DRE, Conselhos Executivos, as DT’s)
- Protocolos e parcerias
- Possibilidades de intervenção:
♣ trabalho com alunos/as
♣ trabalho com docentes
♣ trabalho com as famílias
- O trabalho na metodologia de projecto nas escolas
- As especificidades dos níveis etários – JI, Primeiro Ciclo, 2º e 3ºs ciclos, Secundário, quer em termos organizacionais, quer em termos do desenvolvimento cognitivo e sócio-emocional dos/as discentes;
Domingo, 14 de Setembro
9h 30 – Tema 4: Educação e Intervenção Comunitária
10h30 - Trabalhos práticos: inicio da construção dos projectos curriculares
11h 30 - Estereótipos de Género
13h00 - Almoço
14h00 – Tema 4: O programa de Prevenção da UMAR
- Estrutura das sessões (15 sessões)
- A Educação Sexual integrada na prevenção da violência e da promoção dos direitos humanos
- A arte na prevenção da violência de género
Trabalhos práticos / Mostra de alguns dos trabalhos realizados nas escolas no trabalho de prevenção
FORMAÇÃO PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA DE GÉNERO NA ESCOLA E NA FAMÍLIA
a realizar nos dias 13 e 14 de Setembro de 2008, na
UMAR –R. do Paraíso, nº. 250, 4000-376 Porto.
Dias 13 e 14 de Setembro de 2008
UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta
Sábado, 13 de Setembro
9h30 – Abertura do Secretariado – Entrega das Pastas e Programa de Formação
10h00 – Quebra-gelo
10h20 - Tema 1: Violência, violências e violência de género na e da escola:
- Caracterização do fenómeno violências na e da escola
- Os diferentes tipos de violência em presença no contexto escolar
- Diferentes dinâmicas e diferentes causas para os diversos tipos de violência na escola.
Trabalhos práticos
12h30 - Almoço
14h00 - Tema 2: Conceptualização da violência doméstica e de género e do seu impacto em contexto escolar
- Conceito de violência doméstica e de violência de género;
- Consequências da violência nas vítimas;
- Vitimação directa e indirecta: o Impacto da violência doméstica nas crianças / jovens
- Consequências na vida escolar das/os alunas/os
- Pensar a acção pedagógica na prevenção e combate à violência doméstica e de género na escola
- Procedimentos a desenvolver (os contactos / como agir / encaminhamento de situações)
Trabalhos práticos
16h00 – Tema 3: Como intervir nas Escolas
- Organização da vida da instituição escolar (DRE, Conselhos Executivos, as DT’s)
- Protocolos e parcerias
- Possibilidades de intervenção:
♣ trabalho com alunos/as
♣ trabalho com docentes
♣ trabalho com as famílias
- O trabalho na metodologia de projecto nas escolas
- As especificidades dos níveis etários – JI, Primeiro Ciclo, 2º e 3ºs ciclos, Secundário, quer em termos organizacionais, quer em termos do desenvolvimento cognitivo e sócio-emocional dos/as discentes;
Domingo, 14 de Setembro
9h 30 – Tema 4: Educação e Intervenção Comunitária
10h30 - Trabalhos práticos: inicio da construção dos projectos curriculares
11h 30 - Estereótipos de Género
13h00 - Almoço
14h00 – Tema 4: O programa de Prevenção da UMAR
- Estrutura das sessões (15 sessões)
- A Educação Sexual integrada na prevenção da violência e da promoção dos direitos humanos
- A arte na prevenção da violência de género
Trabalhos práticos / Mostra de alguns dos trabalhos realizados nas escolas no trabalho de prevenção
02/09/2008
Exit magazine on "Feminismo y Arte de género"
EXIT BOOK # 9
Revista semestral de libros de arte
y cultura visual. Verano 2008
Feminismo y Arte de género
PVP: 15 €
Entrevistas:
Judith Butler, por Juan Vicente Aliaga
Rosi Braidotti, por Bianca Visser
Textos:
Amelia Jones, Estrella de Diego,
Rocío de la Villa, Cabello/Carceller,
Ana Martínez-Collado, Juan A. Suárez,
José M. García Cortés, Beatriz Colomina
y Andrea Giunta.
EXIT BOOK retoma su cita semestral con los aficionados a la lectura y la escritura del arte contemporáneo dedicando un número monográfico al arte feminista y las prácticas de género, dos temas que en los últimos años han cobrado una nueva vigencia entre especialistas de todo el mundo. Amelia Jones y Estrella de Diego se encargan de abrir el número con dos introducciones, una referida al panorama internacional y la otra al Estado español, que reflexionan sobre la actualidad de ambas cuestiones.
Junto a ellas, los textos de reconocidos autores como Rocío de la Villa, Cabello/Carceller, Ana Martínez-Collado, Juan Antonio Suárez, José M. García Cortés, Beatriz Colomina o Andrea Giunta repasan algunos de los aspectos más destacados de estas áreas de conocimiento, configurando un interesantísimo recorrido que nos llevará desde los orígenes de la reivindicación feminista -el denominado feminismo de la igualdad-, hasta las aportaciones del feminismo y el arte de género en el contexto de la red de redes Internet, pasando por el panorama latinoamericano, la arquitectura y el espacio social, o la importancia de la materialidad en las prácticas artísticas de género.
Y como siempre, las voces más autorizadas en las materias objeto de estudio son las protagonistas de las entrevistas de este número. Judith Butler, autora -entre otros títulos de referencia- de El género en disputa y Deshacer el género, repasa su dilatada trayectoria y experiencia profesional en una entrevista exclusiva, realizada por Juan Vicente Aliaga, totalmente inédita en España. También, Rosi Braidotti comparece por primera vez ante los lectores españoles en un interesante diálogo con Bianca Visser.
EXIT BOOK, la revista concebida como punto de encuentro para los que leen por placer o por trabajo, para los que tienen una conexión vital con la cultura y con la imagen. Una cita y una referencia para todos los que necesiten saber algo acerca de las últimas y más interesantes opiniones sobre la cultura más actual.
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